Resumo
Este artigo discute como Kirzner moldou sua argumentação acerca da publicidade na teoria econômica em diferentes momentos da carreira, embora suas ideias sobre o tema tenham permanecido as mesmas. Explica-se que esta diferenciação argumentativa resultou da existência de dois públicos consecutivos a que Kirzner se dirigiu, a Escola Neoclássica e o Subjetivismo Radical. A existência desses dois grupos fez com que o autor alterasse sua defesa da teoria misesiana para a propaganda enquanto ferramenta de concorrência empresarial no processo de mercado. Conclui-se que Kirzner se direcionou a suas audiências na tentativa de influenciá-las, mas sem ter buscado se incluir entre tais grupos, usando termos comuns a esses auditórios para demarcar sua posição diferenciada com relação a eles.
Palavras-chave:
Israel Kirzner; Escola Austríaca; Publicidade