Resumo
Este artigo tem como objetivo discutir o uso da figura de Nossa Senhora Aparecida no contexto do Golpe de 1964 e nas Marchas da Família com Deus pela Liberdade. A partir das manifestações públicas do clero do Santuário Nacional de Aparecida, busca-se compreender de que forma os símbolos e os sentimentos religiosos foram mobilizados pelos grupos políticos em confronto no contexto de crise que levou ao Golpe de 1964, e, ao mesmo tempo, discutir o papel da Igreja Católica no golpe e nas marchas que legitimaram a derrubada de João Goulart.
Palavras-chave:
Aparecida; Golpe; Ditadura; Igreja Católica; Marcha da Família com Deus pela Liberdade