RESUMO
O artigo recompõe parte da trajetória de Lucio Costa, sobretudo nas décadas iniciais de sua carreira, para abordar a perspectiva estética do fenômeno urbano no Brasil. A análise enfoca sua articulação a projetos coletivos em um “campo de possibilidades” da arquitetura e do patrimônio nacional, atentando às relações mantidas com seus pares. A biografia de um personagem central do urbanismo nacional permite esmiuçar os sentidos da consagração moderna da arquitetura como belas-artes. Além disso, ela revela os efeitos dos arranjos entre vanguarda e desvio, tradição e modernidade nas políticas patrimoniais do Estado brasileiro.
PALAVRAS-CHAVE:
Arquitetura; Belas-Artes; Urbanismo Brasileiro; Patrimônio Nacional; Monumento Urbano