RESUMO
O artigo visa investigar os discursos ecológicos e ambientais de Gilberto Freyre em dois momentos históricos distintos, mas relacionados. No primeiro momento, analisa-se os artigos de jornal, publicados no Diário de Pernambuco, na década de 1920, com ênfase em 1924, quando o jovem Freyre escreveu uma série de textos em defesa da arborização do Recife. O segundo momento, nos anos 1930, é marcado pela publicação de Nordeste, livro de 1937, no qual o sociólogo pernambucano criticou a devastação ambiental da Zona da Mata e o complexo industrial das usinas açucareiras. Freyre abordou as questões ecológicas dentro da arquitetura intelectual e política que singulariza sua obra, permeada pela defesa da natureza tropical e das tradições ibéricas.
PALAVRAS-CHAVES:
Gilberto Freyre; Ecologia; Trópicos; Nordeste; Região