Resumo
Este artigo analisa os problemas teóricos e metodológicos da utilização do conceito de parentela no estudo dos grupos dirigentes. Trata-se, primeiro, de fazer um contraponto entre as análises que têm como base a noção de grandes famílias e as que se centram nas redes de base familiar, fundadas no conceito de família extensa e parentela. Depois, descreve-se o peso do sistema de alianças para a compreensão das condições de emergência e de transformação das redes de base familiar da elite política de Sergipe. Os resultados evidenciam o valor heurístico do conceito de parentela para a apreensão das condições e das dinâmicas de formação dos grupos dirigentes.
Palavras-chave:
Grupos dirigentes; Elites políticas; Parentela; Redes de base familiar