Resumo
Este artigo pretende estabelecer diálogos entre as reflexões de Philippe Artières (1998)ARTIÈRES, P. Arquivar a própria vida. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 11, n. 21, p. 9-34, 1998. no ensaio “Arquivar a própria vida”, com questões teórico-críticas dos estudos literários e do trabalho com acervos de escritores. As práticas de arquivamento podem ser acessadas a posteriori na condição de rastros dos escritores, por meio da ordem dos fundos e dos discursos produzidos pelos titulares e pelos arcontes. Documentos dos acervos literários Ildásio Tavares e Judith Grossmann são analisados, a partir das imagens teóricas do rastro, traço e da sobrevivência, inseridas no paradigma indiciário da crítica biográfica, na condição de a posteriori, proposta pela psicanálise.
Palavras-chave:
Arquivos pessoais; Práticas de arquivamento; Ildásio Tavares; Judith Grossmann