Resumo
Entre o final dos anos 1970 e o início dos 1990, a temática do direito à moradia nos bairros periféricos de São Paulo avançou em paralelo a um questionamento do caráter político do projeto arquitetônico e da construção, e a uma tentativa de reconfigurar o canteiro como um espaço de cooperação e educação política. Este artigo investiga como uma articulação entre arquitetos e movimentos sociais urbanos levou a inovações nas práticas organizacionais desses movimentos, a transformações no campo de arquitetura e à emergência local da ideia de um “direito à arquitetura”.
Palavras-chave:
Movimentos de moradia; Arquitetura; democracia; Repertório político; São Paulo; Periferia