RESUMO
A partir da articulação teórica entre memória, comunicação e história, o artigo procura refletir sobre vinculações entre comunicação e memória, mediante exercício da recuperação de vidas de escravizados brasileiros do século XIX. A reinscrição dessas vidas, que figuram como listas nos arquivos penais, mostra o comunicacional como possibilidade de produzir outros sentidos para o passado. Do ponto de vista metodológico, através da análise documental, interpreta-se fichas prisionais da Casa de Detenção do Rio de Janeiro, procurando identificar elementos para compreender um “poderia ter sido” do passado. A partir das informações das listas, mostramos vidas em atos memoráveis, relacionando memória, comunicação e história.
PALAVRAS-CHAVE:
Memória; Comunicação; História; Prisioneiros; Escravizados; Século XIX