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Tratamento de plagiocefalia e braquicefalia posicionais com órtese craniana: estudo de caso

O número de deformidades cranianas tem aumentado desde que tiveram início os esforços internacionais dos pediatras, com a recomendação de se colocar os filhos para dormirem na posição supina, como estratégia para reduzir a morte súbita do recém-nascido. Se, por um lado, esse programa conseguiu demonstrar resultados muito eficientes nessa redução, por outro, tal recomendação fez com que os casos de assimetrias cranianas aumentassem em incidência. Isso porque os lactentes são mantidos por muito tempo em um só posicionamento, pois há também o uso abusivo de dispositivos como carrinho, bebê-conforto, cadeirinha de carro, balancinho, entre outros. Entre as assimetrias resultantes, as mais encontradas são a plagiocefalia (o crânio em forma de um paralelograma com achatamento occipital e anterior contralateral) e a braquicefalia (o achatamento occipital bilateral). Esse estudo relatou o caso de paciente com uma braquicefalia associada à plagiocefalia deformacionais tratado com órtese craniana. O paciente foi avaliado antes e após o tratamento clinicamente pelo mesmo médico, por meio de registro fotográfico e de um escaneamento a laser, que permite aferir variáveis determinantes das assimetrias. Foi possível, durante o período de tratamento, observar que houve importante melhora na simetria craniana documentada pela diminuição do índice cefálico, diminuição da diferença diagonal e ganho de volume no quadrante que se encontrava mais achatado. Conclui-se que a terapia ortótica constitui modalidade terapêutica segura e eficaz disponível para o tratamento das assimetrias cranianas posicionais.

Plagiocefalia; Plagiocefalia não sinostótica; Crânio; Morte súbita do lactente; Relatos de casos


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