Objetivo
Investigar os efeitos de diferentes frequências da estimulação elétrica nervosa transcutânea na nocicepção, frente a um estímulo doloroso pressórico e ao frio, em indivíduos saudáveis.
Métodos
Participaram 20 indivíduos saudáveis, divididos em 4 grupos, sendo que todos passaram por todas as formas de eletroestimulação, em semanas diferentes. As avaliações ocorreram nos seguintes períodos: pré-aplicação, pós-aplicação, 20 e 60 minutos após a eletroestimulação. Para avaliar o limiar de dor à pressão, foi utilizado um algômetro com ponta afilada, pressionando na região hipotenar, até o voluntário relatar a palavra “dor”. A intensidade de dor ao frio foi avaliada por meio de imersão em água a 5°C, durante 30 segundos; ao final, pediu-se para que o indivíduo quantificasse a intensidade álgica em uma Escala Visual Analógica de Dor. Para a eletroestimulação, foram utilizados dois eletrodos próximos ao cotovelo, durante 20 minutos, com intensidade referida como forte, porém não dolorosa. A frequência esteve de acordo com o grupo: 0Hz (placebo); 7Hz; 100Hz; e 255Hz.
Resultados
Tanto para a avaliação do limiar de dor à pressão quanto da intensidade ao frio, não houve diferença significativa (p>0,05).
Conclusão
O uso da estimulação elétrica nervosa transcutânea, sobre os dermátomos de C6 a C8, não produziu alteração significativa no limiar de dor à pressão e nem no desconforto ao frio.
Dor; Medição da dor; Estimulação elétrica; Temperatura baixa; Pressão