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Check-up e progressão do risco cardiovascular: existe espaço para inovação?

RESUMO

Objetivo:

Avaliar o impacto do modelo tradicional de check-up na progressão do risco cardiovascular ao longo do tempo.

Métodos:

Estudo coorte-retrospectivo com análise de 11.126 prontuários de executivos assintomáticos, atendidos entre janeiro de 2005 e outubro de 2008. Foram observados dados demográficos, tabagismo, doenças cardiovasculares, diabetes, dislipidemia prévios, valores de colesterol total e frações, triglicérides, glicemia, proteína C-reativa, circunferência de cintura, esteatose hepática, escore de Framingham, síndrome metabólica, nível de atividade física, estresse, consumo de álcool e índice de massa corporal.

Resultados:

Foram incluídos 3.150 pacientes. Houve piora de todos fatores de risco, com exceção do tabagismo, do aumento na incidência de doenças cardiovasculares e da população com risco médio ou alto para eventos cardiovasculares. Houve ainda redução na prevalência de pouco ativos, estresse e consumo de álcool.

Conclusão:

É prioritária a adoção de políticas de saúde por parte das empresas, para a melhora da condição de saúde e a redução dos custos advindos das doenças, além do absenteísmo a eles associados.

Descritores:
Doenças cardiovasculares; Fatores de risco; Políticas públicas de saúde

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