RESUMO
Objetivo
Avaliar tendinopatia do músculo peitoral maior em praticantes de levantamento de peso utilizando ultrassonografia e elastografia.
Métodos
Participaram do estudo 20 sujeitos, sendo 10 com ruptura do tendão do músculo peitoral maior e 10 como controles. Avaliou-se o tendão músculo peitoral maior contralateral por meio de exames ultrassonográficos e elastografia. O aparelho de ultrassonografia utilizado era de alta resolução, e a avaliação foi realizada no modo B. A avaliação por elastografia foi classificada em três padrões, a saber: (A) se endurecido (mais de 50% de área com coloração azul); (B), se intermediário (mais de 50% verde); e (C), se amolecido (mais de 50% vermelho).
Resultados
A média de idade da amostra foi 33±5,3 anos. Foi encontrada diferença estatisticamente significante (p=0,0055) quanto à presença de tendinopatia avaliada pela ultrassonografia, pois 80% dos casos apresentaram tendinopatia músculo peitoral maior versus 10% nos pacientes controles. Não foram encontradas diferenças significantes entre os grupos quanto à presença de alteração na elastografia (p=0,1409).
Conclusão
Os pacientes praticantes de musculação de longa data apresentaram imagem à ultrassonografia com maior tendinopatia em relação aos controles, e não foi obtida significância estatística quanto à elastografia em relação aos controles.
Tendinopatia/ultrassonografia; Músculos peitorais/ultrassonografia; Músculos/lesões; Técnicas de imagem por elasticidade