Objetivo
: Descrever as intervenções do serviço do farmacêutico clínico vertical na prevenção do tromboembolismo venoso.
Métodos
: Estudo prospectivo, feito em hospital privado. Durante 5 meses, de janeiro a maio de 2012, o farmacêutico clínico avaliou os pacientes clínicos internados sem profilaxia para o tromboembolismo venoso. Se o paciente apresentasse critérios para desenvolver o tromboembolismo e não houvesse contraindicações para a profilaxia, o farmacêutico clínico sugeria a inclusão da profilaxia medicamentosa e/ou mecânica para equipe médica. Além disso, também foram feitas sugestões em relação à dose, via de administração, posologia, duplicidade terapêutica e substituição do medicamento profilático.
Resultados
: Foram avaliados 9.000 pacientes internados e feitas 77 intervenções farmacêuticas, houve adesão em 71 casos (92,21%); logo, a não adesão pelo médico ocorreu em 6 casos (7,79%). Em 25 casos houve a inclusão da profilaxia medicamentosa e, em 20 casos, a inclusão da profilaxia mecânica. Os ajustes de dose, via, frequência, duplicidade e substituição somaram 32 casos.
Conclusão
: A implantação do serviço do farmacêutico clínico vertical abrangeu a inclusão da profilaxia para tromboembolismo venoso e a promoção do uso correto de medicamentos no ambiente hospitalar.
Tromboembolia venosa; Serviço de farmácia hospitalar; Segurança do paciente