RESUMO
Levando em conta o Sistema de Saúde do Brasil, um país em desenvolvimento, e as políticas de saúde pública, a cirurgia robótica é uma realidade disponível a poucos cidadãos. Assim, a prostatectomia radical robô-assistida está longe da prática diária da grande maioria dos urologistas brasileiros. As evidências científicas da superioridade da prostatectomia radical assistida por robôs não justificam, no momento, os investimentos públicos para o desenvolvimento disseminado de centros de robótica. Talvez mais tarde e com redução nos custos, a tecnologia da robótica torne-se uma prática mais estabelecida, como já observado em outros países, e fique, assim, mais viável para a comunidade urológica do Brasil.
Descritores:
Neoplasias da próstata/cirurgia; Prostatectomia/métodos; Robótica; Custos de cuidados de saúde