RESUMO
Objetivo
Avaliar o estresse oxidativo da saliva de crianças que possuíam erosão dentária, comparadas àquelas que não apresentavam esta situação.
Métodos
Um único examinador, treinado e calibrado para o diagnóstico de erosão dentária, segundo o índice de Basic Erosive Wear Examination, selecionou 40 crianças de 4 a 6 anos de idade que frequentavam uma clínica de prevenção de odontopediatria. Dois grupos foram formados - um com aquelas que apresentavam erosão (n=22) e outro sem erosão (n=18). A quantidade do biofilme dental foi obtida utilizando o Índice de Higiene Oral Simplificado, tendo sido feita a coleta de saliva não estimulada para as análises bioquímicas. O fluxo salivar, a capacidade tampão da saliva, o pH salivar e a proteína total da saliva foram avaliados. Também foi verificado o valor do malondialdeído para determinação do estresse oxidativo e o total antioxidante.
Resultados
A quantidade de biofilme foi menor nas crianças, com erosão dentária média±desvio padrão (0,76±0,25) comparadas àquelas sem erosão dentária (1,18±0,28). Não houve diferença estatística nos parâmetros salivares de estresse oxidativo em crianças com erosão dentária.
Conclusão
A ação do estresse oxidativo na saliva não influenciou na erosão dentária, quando ainda nos estágios iniciais.
Erosão dentária; Saliva; Estresse oxidativo; Odontopediatria