Resumo
Neste ensaio, testamos a hipótese de que, apesar da persistência tanto do que alguns entendem ser o “fantasma do realismo” quanto do medo do mercado, o campo literário brasileiro tem-se tornado cada vez mais autônomo, isto é, voltando uma atenção maior para os meios de expressão e para as modificações operadas na linguagem e criando princípios estéticos, formas de recepção e estratégias de legitimação e prestígio no interior do próprio campo.
Palavras-chave:
autonomia; campo literário brasileiro; realismo; mercado