Resumo
Tendo em vista a recepção criativa da obra de Carlos Drummond pela poesia brasileira contemporânea, este artigo examina os poemas “Elefante”, de Francisco Alvim, “Sentinela”, de Chacal, e “Atressi con l’orifanz”, de Eduardo Sterzi, à luz do diálogo que tais composições estabelecem com “O elefante” de A rosa do povo (1945). Entre outros deslizamentos em relação à fonte drummondiana, destacam-se a feminização do animal como meio de acesso à esfera mítica, em Alvim; a interiorização do périplo paquidérmico, em Chacal, e a violência como modo compositivo, em Sterzi.
Palavras-chave:
poesia brasileira contemporânea; Carlos Drummond de Andrade; Francisco Alvim; Chacal; Eduardo Sterzi