Resumo
O presente artigo lê o livro Toda via, (2015), de Michele Santos, em três movimentos essencialmente: em primeiro lugar, faz a apresentação da coleção de poemas que marca a estreia da escritora e agente cultural do extremo da zona sul de São Paulo, ressaltando as principais linhas de força de sua escrita. Em seguida, tentamos compreender seu estilo em diálogo com as questões da literatura periférica. Na última parte, realizamos uma análise interpretativa dos poemas, na qual observamos os recursos estéticos usados para, entre outras coisas, refletir a linguagem e seus limites, o que se liga intrinsicamente, no caso de Michele Santos, a ter consciência de ser mulher no mundo a partir da periferia.
Palavras-chave:
literatura periférica; poesia; mulher; sarau; periferia