Este artigo analisa o conto "A mão esquerda", do escritor Roniwalter Jatobá, focalizando a questão do trabalho artesanal como elemento de sociabilidade, subjetividade e ontologia, e o trabalho fabril urbano como elemento de despersonalização, desagregação e tragédia. A análise se fundamenta em teóricos do romance, Bakhtin (1988), e da sociologia do trabalho, Engels (1990) e Lukács (1980), destacando a construção do espaço, da linguagem, da intertextualidade, do foco narrativo e do contexto histórico.
Roniwalter Jatobá; narrativa contemporânea; trabalho artesanal; trabalho fabril; espaço urbano e rural