Resumo
O presente trabalho embarca em um voo ambivalente que transporta representações da modernidade líquida - metáfora da fluidez da “existência” contemporânea, desenvolvida pelo sociólogo Zygmunt Bauman. Inseridos em tal cenário líquido, os relacionamentos humanos ocupam o cerne das atenções na produção artística brasileira contemporânea. O propósito deste artigo é destacar os temas suscitados nos meandros das narrativas de tal modernidade, tais como o desejo, o medo e a violência. Para tanto, apresentar-se-á uma interpretação pautada na visão estético-recepcional de Hans Robert Jauß do conto “O embrulho da carne”, da obra O voo da madrugada (2003SANT’ANNA, Sérgio (2003). O voo da madrugada. São Paulo: Companhia das Letras.), do escritor brasileiro Sérgio Sant’Anna.
Palavras-chave:
modernidade líquida; desejo e violência; “O embrulho da carne”; Sérgio Sant’Anna