Resumo
O artigo examina a obra Banzeiro òkòtó: uma viagem à Amazônia centro do mundo, de Eliane Brum (2021) — a partir das ideias de futuro ancestral, do pensador indígena Ailton Krenak, da disputa contemporânea sobre a memória do passado e da herança colonial — e a discussão sobre a subjetividade e a desconstrução da concepção cartesiana de corpo e mente como instituições separadas e hierarquicamente estabelecidas. A partir desses pontos, o trabalho busca compreender a ideia de "amazonizar-se" proposta pela autora e as implicações dessa mudança de concepção subjetiva em um projeto de descolonização e aproximação dos povos da floresta.
Palavras-chave: banzeiro; òkótó; futuro ancestral; Amazônia; floresta; subjetividade