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Leilah Assumpção, os muros e o dia branco

Leilah Assumpção, the wall and the neutral day

Leilah Assumpção, os muros e o dia branco

resumo

Leilah Assumpção é uma dramaturga cujas peças não recebem a atenção necessária nem da crítica especializada, nem do mercado editorial, ambiente ainda vascularizado pelo machismo e pelas arquiteturas que engendram as posições de direção e escrita de teatro como masculinas. Representante da nova dramaturgia que floresceu a partir da década de 1970, a dramaturga traça uma mandala em que os relacionamentos surgem como tema engendrados pela busca de visibilidade pela mulher, dos seus anseios pessoais, sexuais e profissionais e da consequente desestabilização dos papéis tradicionalmente atribuídos aos homens. Este artigo analisa a obra de Leilah Assumpção, mostrando como, usando de um tratamento irônico e inesperadamente bem humorado em situações de alta tensão, a autora trabalha a saga de seres humanos em encontrarem a si mesmos dentro do mundo.

Palavras-chave:
Leilah Assumpção; gênero; dramaturgas; misoginia; mulheres

Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea, Programa de Pós-Graduação em Literatura da Universidade de Brasília (UnB) Programa de Pós-Graduação em Literatura, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Universidade de Brasília , ICC Sul, Ala B, Sobreloja, sala B1-8, Campus Universitário Darcy Ribeiro , CEP 70910-900 – Brasília/DF – Brasil, Tel.: 55 61 3107-7213 - Brasília - DF - Brazil
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