Este trabalho avalia um conflito freqüentemente encontrado por um profissional de avaliação atuando no contexto brasileiro bem como suas respectivas implicações para o processo avaliativo. O desafio está em cumprir os princípios éticos que guiam uma verdadeira avaliação e que ainda qualificam as interações de todos os atores dentro de um complexo contexto político no qual: (a) o reconhecimento e a regularização da profissão de avaliador deixam muito a desejar; (b) uma sólida associação profissional de avaliadores está ainda por ser constituída e (c) temos precária orientação prática para prestar esclarecimento aos atores no processo avaliativo. O conflito para o avaliador está na implementação dos princípios e padrões que guiam a formação de um avaliador profissional em face da limitada autonomia de decisões em relação à utilização de resultados e recomendações. Ilustramos aqui este conflito descrevendo três exemplos de casos em avaliação realizados pela Fundação Cesgranrio, enfocando programas nas áreas social, educacional e empresarial.
Valores éticos; Profissional da avaliação; Verdadeira avaliação