Resumo
Este ensaio toma como ponto de partida duas observações, vinculadas: atualmente não existe uma pedagogia contemporânea; assistimos a um regresso da barbárie e a novas formas de barbárie. Para compreender esta situação e vislumbrar um caminho a seguir, o artigo desenvolve três análises. Primeiro: não existe uma pedagogia contemporânea, mas, afinal, o que é uma pedagogia e o que nos falta atualmente? Segundo: não existe uma pedagogia contemporânea, mas há novos discursos sobre a Educação: sobre a qualidade da educação, sobre o cérebro, sobre a cibercultura, sobre o transumanismo. Terceiro, devemos reintroduzir o ser humano no centro da reflexão pedagógica, mas que ser humano? Do ponto de vista científico, o que é um ser humano? Apoiando-se na paleoantropologia, o autor responde: o Homem é uma aventura e, por isso, a Educação é um direito antropológico absoluto.
Educação; Barbárie; Antropologia; Pedagogia contemporânea; Discursos sobre Educação