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A escola em movimento em prol da promoção da competência de leitura: uma revisão teórica

Resumo

Este artigo trata da promoção da leitura na escola. Há diversas razões teóricas e evidências prévias a favor da integração do movimento físico no processo de ensino-aprendizagem. Busca-se entender se essa integração é plausível especificamente para a aprendizagem da leitura e como ela pode ocorrer. Por meio de uma revisão de literatura, considerando predominantemente estudos da Alemanha, objetiva-se identificar as razões relacionadas ao processo da leitura, da alfabetização e do letramento. Discutem-se as razões à luz do modelo de processamento textual de Walter Kintsch e Teun van Dijk e da teoria de rubicão de Heinz Heckhausen. Apresentam-se razões a respeito de processos cognitivos de leitura, da volição e da motivação que apoiam o pressuposto de que a aquisição da competência de leitura recebe estímulos importantes pela oferta de aulas em movimento. É plausível que a inserção de movimento atue sobre os objetivos que o leitor quer alcançar por meio da leitura. A autoestima corporal parece ter um impacto positivo na volição pela leitura e uma influência no autoconceito do leitor. Expõem-se também algumas atividades de ensino e aprendizagem para aulas fisicamente ativas de leitura ao nível da alfabetização e do letramento, encontradas na literatura específica. Realiza-se uma diferenciação entre atividades de ensino e aprendizagem em movimento que acompanham a aprendizagem e que a facilitam.

Aprendizagem; Competência de leitura; Ensino; Aulas fisicamente ativas; Movimento

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