O artigo teoriza em uma perspectiva biossocial sobre os indicadores biossociais da hipogamia, ou seja, sobre parâmetros biossociais que explicam a situação social das mulheres que contraem matrimônio com indivíduos situados posicionalmente abaixo delas. Para isto: (1) defende que o diálogo entre a sociologia e abordagens biossociais como a Psicologia Evolucionista pode contribuir para pensarmos uma teoria biossocial da hipogamia; (2) apresenta uma possível explicação do por que da negligência da literatura sociológica para com o fenômeno da hipogamia; (3) sugere que o fenômeno do crescimento do número de mulheres chefes de família pode ser um bom ponto de partida para estudarmos o fenômeno da hipogamia; (4) apresenta alguns referenciais teóricos como ponto de partida para explicarmos a hipogamia e determinar seus indicadores biossociais.
hipogamia; casamento; estratificação social; Psicologia Evolucionista