Um sistema de análise por injeção em fluxo de linha única com um reator em fase sólida contendo triiodeto (I-3-) imobilizado acoplado entre o injetor e o detector foi utilizado para determinação de adrenalina em ampolas. Nesse sistema, a adrenalina foi oxidada pelo ânion triiodeto imobilizado na resina a adrenocromo, sendo esse produto monitorado espectrofotometricamente em 488 nm. A curva analítica foi linear no intervalo de concentração de adrenalina de 6,4 x 10-6 a 3,0 x 10-4 mol L-1 com um limite de detecção de 4,8 x 10-7 mol L-1 (três vezes o desvio padrão do branco/inclinação da curva analítica). A freqüência analítica foi de 80 determinações por hora, a recuperação variou de 96,0 a 105 % e os desvios padrão relativos foram menores que 1% para soluções de adrenalina de 6,4x10-5 e 2,0 x 10-4 (n=10). Aplicando-se o teste-t aos resultados obtidos empregando-se o procedimento proposto e aqueles empregando-se um procedimento espectrofotométrico houve uma concordância dos resultados a um nível de confiança de 95 %.
adrenalina; análise por injeção em fluxo; reator em fase sólida; formulações farmacêuticas; íons triiodeto