RESUMO
Embora pesquisas e projetos tenham sido desenvolvidos de forma constante no campo da alfabetização inicial durante algumas décadas, a questão do seu alcance no que diz respeito à sua abordagem no trabalho em sala de aula permanece atual. Nesse sentido, este artigo busca justificar com argumentos sólidos as perspectivas teórico-metodológicas que fundamentam e dão sentido à concepção de alfabetização entendida como prática sociocultural, como processo psicolinguístico individual e como direito de cada sujeito participar ativamente, em uma cultura cada vez mais alfabetizada. Desta forma, este artigo pretende estabelecer um posicionamento relativamente ao objeto do ensino na alfabetização, campo que se assume multidisciplinar, na perspectiva do construtivismo, sem ignorar a coexistência dos múltiplos pressupostos epistemológicos, psicológicos e psicolinguísticos que fundamentam a discussão didática atual em relação à questão da alfabetização inicial.
Palavras-chave:
Alfabetização; Currículo; Alfabetização Inicial; Construtivismo Psicogenético