Este artigo trata da autonomia (no processo pedagógico e na prática escolar cotidiana) como direito do educando e como requisito imprescindível para a educação de qualidade. É parte de estudo mais amplo sobre a estrutura da escola e se baseia em pesquisa qualitativa realizada em escola estadual localizada na cidade de São Paulo. Aos aportes teóricos provenientes das ciências da educação, o ensaio agrega a análise de dados de entrevistas com educadores e de observações das práticas cotidianas e das atividades pedagógicas desenvolvidas na escola. Da autonomia do educando são ressaltadas as implicações tanto políticas quanto didáticas, para concluir em favor da importância do tema e alertar sobre sua paradoxal negligência pelas políticas públicas educacionais.
autonomia do educando; ensino fundamental; direito à educação