O artigo analisa a formação dos professores da educação básica destacando dois eventos ocorridos na última década: a Conferência Mundial de Educação para Todos e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Avalia os desdobramentos advindos dos referidos eventos e a sua influência nos programas oficiais de formação, criticando a tônica no aperfeiçoamento em serviço restrito a algumas áreas, de conteúdo fragmentado, aligeirado, sem repercussão na carreira docente. Contextualiza a formação no âmbito das políticas de valorização do magistério, categorizando-a como direito do professor. Lança o desafio de construir o perfil e a identidade do profissional da educação, considerando os atores que atuam na escola e têm vínculo com o trabalho educativo: professores e funcionários da educação, portadores do direito a uma formação includente e de qualidade social.
Formação de professores; educação básica; programas oficiais; trabalho educativo