Este artigo discute de que modos o gênero opera como elemento organizador das subjetividades docentes e do desempenho escolar em tempos de inclusão e de governamentalidade neoliberal. Utilizamos governamentalidade, subjetividade e gênero como ferramentas teórico-metodológicas para examinar de que formas algumas práticas de governamento estão implicadas na produção de diferenças de gênero, no que se refere ao desempenho escolar, e na constituição das subjetividades docentes inclusivas. Duas pesquisas fornecem subsídios para sustentar essa argumentação: uma que objetiva conhecer como docentes são subjetivados pelas práticas de inclusão; outra que investiga como gênero atravessa e constitui a prática docente.
Subjetividade; Docência; Inclusão; Gênero