Tendo como base a análise do Caderno 25, nesse texto são destacados os elementos de proximidade e as diferenças entre o significado que Gramsci confere aos "grupos sociais subalternos" e a configuração dos movimentos populares brasileiros e latino-americanos nestas últimas décadas. De um lado, as atenções se concentram sobre as contradições e os riscos aos quais os movimentos populares estão expostos, sobre seu "subversivismo esporádico", suas fragilidades e cooptação. Por outro lado, são colocados em evidência "o valor inestimável das suas iniciativas", seu "espírito criativo", suas peculiares experiências político-pedagógicas e o desenho de um projeto alternativo de sociedade frente à crise que afeta o sistema-mundo atual.
Gramsci; Subalternos; Política; Educação