Resumo
Objetivo
Este artigo objetivou compreender as origens neurobiológicas do comportamento adolescente e como a possibilidade de praticar exercícios físicos (EF) pode atenuar a tendência maturacional de comportamentos impulsivos nesta faixa etária.
Método
Foi realizada uma pesquisa bibliográfica de cunho narrativo nas bases de dados (Scielo, Web of Science e PubMed) e em livros.
Resultados
Os dados revelaram que durante a adolescência há uma propensão da busca de comportamentos recompensadores a curto prazo, em função do desenvolvimento neurobiológico. Nesse sentido, as práticas corporais, dentre elas o EF, podem ser um componente essencial na busca de aumentar o controle neural dos impulsos através de um viés neurobiológico e sociológico.
Conclusão
Conclui-se que o EF pode ser um meio propulsor na busca de atenuar os comportamentos imediatistas e até arriscados do cérebro adolescente, aumentando as funções cognitivas superiores, devido ao melhor controle cortical.
Palavras-chave
Adolescente; Comportamento impulsivo; Neurobiologia; Exercício físico