Resumo
Objetivo
O presente artigo visou avaliar o ajustamento psicológico de crianças brasileiras em recidiva de câncer comparando-as com sobreviventes de câncer e com crianças “saudáveis”, a partir do relato de seus pais/cuidadores.
Método
Os participantes foram 140 cuidadores de crianças em recidiva (n = 24), remissão (n = 59) e controle (n = 57). Foram aplicadas a Escala de Avaliação Comportamental para Crianças e a Family Environment Scale. As análises de dados foram realizadas com t de Student, Qui-quadrado, análises de variância e correlações de Pearson.
Resultados
Os resultados mostraram que as crianças com câncer não apresentaram mais psicopatologias que o grupo controle, mas mostraram mais habilidades sociais e de liderança. Também se observaram fatores protetores (coesão familiar) e de risco (idade, número de recidivas, duração do tratamento, renda e nível educacional dos cuidadores).
Conclusão
Propõe-se o rastreio de sintomas psicológicos nos subgrupos de risco e o delineamento de estratégias interventivas para esta população.
Palavras-chave
Adaptação; Câncer em crianças; Ajustamento emocional; Psico-Oncologia; Recidiva