Em condição de observação monocular, 40 estudantes universitários julgaram como côncavo, plano ou convexo os reversos de uma máscara monocromada e de uma policromada, iluminados por cima, por baixo, pela direita e pela esquerda, na posição vertical, e na posição invertida com iluminação por baixo. A magnitude da profundidade percebida foi estimada por meio de uma trena retrátil. Independentemente da cor, da iluminação e da orientação das máscaras, a maioria das respostas indicou que os reversos das máscaras foram percebidos como convexos. Não foram observadas diferenças significativas entre as magnitudes escalares e métricas de profundidade ou relevo das máscaras côncavas em relação às variações da direção da fonte de iluminação, cor e posição. A máscara côncava percebida ilusoriamente como convexa é um fenômeno robusto que sugere atuação predominante de processos de alta ordem sobre os processos de baixa ordem na percepção visual de faces.
Percepção de face; Percepção de profundidade; Percepção visual