Resumo
Objetivo
O cenário social e sanitário da pandemia de COVID-19 repercutiram na saúde mental da população, marcada por fortes iniquidades em saúde. Diante desse problema, o presente estudo objetivou analisar as variáveis preditoras da saúde mental de brasileiros durante a pandemia, identificando os grupos mais vulneráveis.
Método
Realizou-se um levantamento online, com amostra não probabilística de 1.397 brasileiros, que responderam a um questionário biodemográfico e ao Questionário de Saúde Geral, analisados por meio de estatística descritiva e analítica.
Resultados
Identificou-se que ser do sexo feminino, não heterossexual, desempregado, com baixa renda e comorbidade prévia em transtornos mentais são preditores de problemas em saúde mental. Além desses, as comparações amostrais revelaram outros grupos com maior susceptibilidade: solteiros e divorciados, sem religião, com histórico de COVID-19, em distanciamento social e enlutados.
Conclusão
Existem grupos com maior vulnerabilidade a problemas de saúde mental, sendo necessárias políticas de saúde de prevenção e promoção da saúde adequadas aos diferentes grupos sociais.
Palavras-chave:
Infecções por coronavírus; Saúde mental; Determinação social da saúde