Apresentamos neste trabalho diferentes versões do mito de Narciso, cada qual com diversificadas variações de detalhes, implicando diferentes possibilidades de interpretações psicanalíticas. Este polimorfismo das formas de relato do mito e de suas múltiplas compreensões parece refletir a própria indiferenciação dos estágios iniciais do desenvolvimento da mente humana e da complexidade que seu estudo oferece. Trata-se de uma questão em aberto e que assim deixamos permanecer, para favorecer novas reflexões para fazer progredir o estudo deste conceito básico, mas controvertido, da teoria psicanalítica.
mitologia; versões do mito de Narciso; narcisismo; mito e psicanálise