Resumo
A música tem sido discutida como fator promotor da saúde do idoso. Em um estudo randomizado, uma intervenção baseada em exercícios de percussão e improvisação foi comparada a uma atividade de canto coral. O objetivo foi investigar os efeitos sobre o funcionamento executivo e motor de idosos saudáveis. Um conjunto de instrumentos de avaliação psicológica e motora foi aplicado antes e depois da intervenção. Foram encontradas diferenças no desempenho do grupo de improvisação no Teste de Desenho do Relógio sugerindo possíveis ganhos executivos. Houve ganhos independentes de grupo na parte A do Teste de Trilhas, que avalia a atenção sustentada. Não foram verificadas evidências de efeitos motores. Os resultados indicam que atividades musicais podem contribuir na prevenção do declínio cognitivo decorrente do envelhecimento.
Palavras-chave
Cognição; Saúde do idoso; Atividade motora; Música