O objetivo deste estudo foi buscar evidências de validade interna, com base na relação com outras variáveis, por meio de grupos critério e índices de sensibilidade, especificidade e precisão de uma nova escala, intitulada Escala Baptista de Depressão - versão adulto. Participaram do estudo 771 pessoas de 17 a 69 anos, sendo 70,2% do gênero feminino. Do total, 691 eram estudantes universitários, 40 eram diagnosticados com depressão, e outros 40 constituíam uma subamostra não depressiva, emparelhada com os diagnosticados depressivos em termos de gênero, idade e escolaridade. Para a coleta de dados foi utilizada uma entrevista estruturada para o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders-IV - Transtornos do Eixo I, para confirmação diagnóstica dos pacientes depressivos, bem como a Escala Baptista de Depressão, versão adulto. Os resultados encontrados indicaram um ponto de corte igual a 88,5, com capacidade de identificar 97,5% de casos verdadeiros positivos (sensibilidade) e 87,5% de casos verdadeiros negativos (especificidade). A análise fatorial por componentes principais, em sua resolução final, indicou dois fatores responsáveis por 35,3% da variância total explicada. A precisão pelo alfa de Cronbach variou de 0,90 a 0,96 para os grupos de participantes e grupos de gênero. Sugere-se que outros estudos incluam amostras clínicas maiores.
Análise fatorial; Depressão; Precisão; Precisão do teste