Adolescentes adotam comportamentos de risco que podem favorecer ou prejudicar seu desenvolvimento, o que demanda atenção científica e profissional. Este estudo apresenta o processo de construção e análise das propriedades psicométricas do Índice de Comportamento de Risco. O processo envolveu quatro etapas: revisão da literatura, seleção dos itens, análise preliminar do instrumento, análise final das propriedades psicométricas. Foi utilizado um banco de dados com informações de 466 estudantes de escolas públicas de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, com idade entre 11 e 19 anos. A versão final do Índice possui 17 itens, distribuídos em quatro fatores: comportamento sexual de risco, uso de substâncias, comportamento infracional e comportamento suicida. O instrumento apresentou consistência interna satisfatória (α = 0,84), assim como permitiu avaliar simultaneamente um conjunto de comportamentos de risco, bem como identificar a prevalência e coocorrência desses comportamentos em adolescentes ou jovens adultos, contribuindo para o desenvolvimento científico e profissional de atenção à adolescência.
Adolescentes; Comportamento de risco; Psicometria