Dez sessões de terapia cognitivo-comportamental visando prevenir à reincidência penitenciária foram desenvolvidas para a população prisional. O projeto teve a participação de 28 sujeitos, divididos em grupo de trabalho e grupo controle (15 e 13 sujeitos, respectivamente), que foram avaliados antes e depois da intervenção. Não houve diferença significativa na reincidência. Apesar disto, a terapia cognitivo-comportamental reduziu o medo de avaliação negativa (principalmente entre os não reincidentes) e o escore na Escala de Estresse e Fuga Social. Após um ano, os reincidentes apresentaram resultados mais baixos na Escala de Estresse e Fuga Social e uma tendência a apresentar escores mais elevados na Escala de Atitudes Disfuncionais.
Terapia cognitiva; Prevenção da criminalidade; Prisões; Reabilitação