Resumo
Objetivo
A doença renal crônica exige, no tratamento, a realização de terapia renal substitutiva, com duas possibilidades – hemodiálise ou diálise peritoneal. Devido a estressores físicos e psicossociais, a adesão ao tratamento torna-se um desafio. As estratégias de enfrentamento têm papel mediador entre paciente, saúde e doença. O presente estudo objetivou identificar possíveis associações entre o nível de adesão ao tratamento dialítico, modalidades terapêuticas e tipos de enfrentamento utilizados.
Método
Realizou-se uma pesquisa quantitativa, com amostra não probabilística de 233 pacientes, que responderam quatro instrumentos, analisados por meio de estatística descritiva e inferencial.
Resultados
Observou-se melhores índices na adesão de atitudes frente às restrições sociais nos pacientes em diálise peritoneal, e que os grupos utilizam diferentes estratégias de enfrentamento. Há associações entre enfrentamentos confrontivo e sustentativo, e adesão terapêutica.
Conclusão
Sujeitos em diálise peritoneal possuem melhor atitude frente à adesão terapêutica, alertando sobre a necessidade de maior investimento nesse tratamento.
Palavras-chave
Adaptação psicológica; Insuficiência renal crônica; Cooperação e adesão ao tratamento