O presente estudo de caso aborda a problemática inerente à vivência de um adolescente de 15 anos de idade, marcada pelo desencontro entre seu eu (em formação) e o contexto que o rodeia. Nesse processo de incongruência assiste-se a um progressivo caminhar para o adoecer psicológico, pautado por angústia permanente e sensação de alienação pessoal. A intervenção psicoterapêutica, concebida no Modelo Humanista de acordo com a Psicoterapia Centrada no Cliente, teve por objetivo facilitar a formação de uma identidade saudável, que integrasse as transformações pessoais, as exigências sociais e as expectativas em relação ao futuro. Os resultados revelam um processo de crescimento pessoal e autonomia, marcado pela expressão livre de sentimentos e maior aceitação de si.
Adolescência; Autococeito; Psicoterapia humanista