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Análise da dinâmica espacial da Clorose Variegada dos Citros através da Geoestatística

A dinâmica espacial da Clorose Variegada dos Citros (CVC) foi estudada em um pomar comercial de laranja (Citrus sinensis) 'Valência' de cinco anos de idade, localizada na região norte do Estado de São Paulo, Brasil. Foram avaliadas 1.000 plantas em uma quadra disposta em 25 ruas por 40 plantas por rua, plantada no espaçamento 8 x 5 m. As avaliações (presença ou ausência da doença) iniciaram-se em março de 1994 e estenderam-se até janeiro de 1996, em um intervalo de quatro a cinco meses entre uma e outra. A agregação da doença foi observada por meio da análise do índice de dispersão (Ib), o qual foi calculado dividindo-se a área em quadrantes. A dinâmica espacial da CVC foi avaliada por análises de semivariogramas e apresentou padrão agregado da doença no campo formando reboleiras de 10 a 14 m. Para cada modelo ajustado, um mapa de krigagem foi gerado para uma melhor visualização da distribuição da doença. O modelo esférico foi o que melhor se ajustou aos dados. Observou-se também por meio dos mapas de krigagem que a incidência da CVC aumentou em períodos onde as plantas se encontravam em desenvolvimento vegetativo, coincidindo com maior ocorrência esperada de insetos vetores da bactéria no campo.


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