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Espectro de resistência de cultivares de trigo e diversidade de virulência de isolados de Magnaporthe grisea no Brasil

Setenta e dois isolados monospóricos de Magnaporthe grisea foram obtidos dos estados de Mato Grosso do Sul e Paraná. Os isolados foram inoculados em plântulas de 20 cultivares de trigo (Triticum aestivum) sob condições da casa de vegetação. A diversidade da virulência de M. grisea foi analisada com base nas reações de compatibilidade e incompatibilidade das folhas à brusone nessas cultivares de trigo. Entre os isolados coletados nos dois estados produtores de trigo, 54 distintos padrões de virulência foram identificados nessas variedades testadas. Dezesseis desses isolados, correspondendo a 22%, apresentaram padrão de virulência similar. Nenhuma das cultivares de trigo foi resistente a todos os isolados de M. grisea, mas as cultivares diferiram no grau de resistência medido pelo espectro de resistência relativa (RSR) e índice de doença (DI). Entre os cultuvares RSR variou de 0 a 53,3% e DI de 0,4662 a 0,9662 (escala de 0 a 1). A cultivar de trigo BR18 mostrou um amplo espectro de resistência em relação ao restante das cultivares, aos isolados de M. grisea, e pode ser útil em programas de melhoramento.


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