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Análise de virulência e rep-PCR de isolados de Pyricularia grisea de duas cultivares brasileiras de arroz de terras altas

A diversidade fenotípica e genética de Pyricularia grisea foi avaliada em uma amostra de 77 isolados coletados das cultivares de arroz de terras altas Maravilha e Primavera. Isolados que apresentaram reações compatíveis em cv. Primavera foram incompatíveis em cv.Maravilha e vice versa, com exceção de seis isolados que foram compatíveis nas duas cultivares. A virulência de isolados provenientes da cv. Maravilha, em 32 genótipos de arroz foi significativamente maior (t = 9,09; p < 0,0001) que dos isolados da cv. Primavera. O fenograma construído a partir dos dados fenotípicos mostrou dois grupos, um constituído principalmente por isolados da cv. Primavera (97,6%) e outro de isolados da cv. Maravilha (91,17%). A análise de rep-PCR dos isolados, utilizando os primers Pot2., revelou dois grupos distintos. A similaridade média dos isolados da cv. Primavera dentro de grupo foi maior do que a similaridade média dos isolados da cv. Maravilha (t = 5,37; p < 0,0001). Observou-se uma correspondência entre a análise de agrupamento baseada em PCR e virulência fenotípica (r = 0,48; p <0,011). Os resultados mostraram ainda uma alta especificidade de isolados de P. grisea para cada cultivar e baixa variação fenotípica e genética.

Oryza sativa; brusone; Magnaporthe grisea; patótipos; diversidade genética


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