COLAGEM DE CHAPAS DE MADEIRA AGLOMERADA COM ADESIVO URÉIA- FORMALDEÍDO (UF) MODIFICADO COM TANINO DA CASCA DE <i>Eucalyptus pellita</i> F. Muell

Tostes, Alexandre de Souza; Lelis, Roberto Carlos Costa; Pereira, Keiti Roseani Mendes; Brito, Edvá Oliveira

Acessibilidade / Reportar erro

Brasil

Español English

sumário « anterior atual seguinte »

Sumário

Artigo Original • Floresta Ambient. 11 (2) • Jul-Dec 2004 •

COLAGEM DE CHAPAS DE MADEIRA AGLOMERADA COM ADESIVO URÉIA- FORMALDEÍDO (UF) MODIFICADO COM TANINO DA CASCA DE Eucalyptus pellita F. Muell

GLUING OF PARTICLEBOARDS WITH UREA-FORMALDEHYDE RESIN MODIFIELD WITH TANNIN FROM Eucalyptus pellita F. Muell. BARK

Autoria SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS

RESUMO

Este trabalho teve por objetivo avaliar o aproveitamento do tanino da casca de Eucalyptus pellita como substituto parcial da resina sintética uréia-formaldeído na produção de chapas de madeira aglomerada. As chapas foram fabricadas com a resina UFsintética e resina modificada com 10 e 20% de tanino. A adição de extrato tânico na resina sintética mostrou-se adequada para fabricação de chapas de madeira aglomerada, uma vez que os resultados obtidos para as propriedades físico-mecânicas estão de acordo com a norma CS 236-66.

Palavras chaves
tanino; uréia-formaldeído; chapas de madeira aglomerada

Tabela 1 Descrição dos tratamentos para confecção de chapas de madeira aglomerada.

Trata-mentos	Resina	Tempo de prensagem (min)	Números de chapas
T1	Uréia-Formaldeído (UF)	6	5
T2	Uréia-Formaldeído (UF)	9	5
T3	UF + 10% Tanino 40%	6	5
T4	UF+ 10% Tanino 40%	9	5
T5	UF+ 20% Tanino 40%	6	5
T6	UF+ 20% Tanino 40%	9	5

Tabela 2 Propriedades do adesivo UF e de suas modificações (10 % e 20 %) com extrato tânico da casca de Eucalyptus pellita.

Resina	V (Cp)	TS (%)	TFG (min)	pH
UF	380	64,74	2,2	7,5
UF + 10%	262	63,90	1,7	5,5
UF + 20%	254	59,50	1,9	4,7

Tabela 3 Propriedades físicas das chapas a partir dos diferentes tratamentos.

Tratamento	IE-2hs (%)	IE-24hs (%)	AA-2hs (%)		AA-24hs (%)
T1	14,64 ^C	32,90 ^C	41,74	C	77,79 ^D
T2	16,59 ^C	33,88 ^C	51,80	B	82,41 ^{C D}
T3	23,89 ^B	44,24 ^B	54,94	B	85,23 ^{B C}
T4	26,04 ^B	43,83 ^B	67,17	A	92,04 ^{A B}
T5	32,82 ^A	49,05 ^{A B}	71,33	A	95,26 ^A
T6	35,77 ^A	51,45 ^A	69,96	A	92,98 ^A

Tabela 4 Propriedades mecânicas das chapas a partir dos diferentes tratamentos.

Tratamento	MOR (Kgf/cm²)	MOE (Kgf/cm²)	LI (Kgf/cm²)
T1	270,02 ^A	32457 ^A	10,66 ^{A B}
T2	266,69 ^A	31410 ^{A B}	11,69 ^A
T3	266,35 ^{A B}	32773 ^A	11,28 ^A
T4	227,48 ^{B C}	28402 ^{A B C}	9,68 ^{B C}
T5	195,90 ^C	24810 ^C	9,30 ^C
T6	216,50 ^C	27060 ^{B C}	9,90 ^{B C}

Instituto de Florestas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Rodovia BR 465 Km 7, CEP 23897-000, Tel.: (21) 2682 0558 | (21) 3787-4033 - Seropédica - RJ - Brazil
E-mail: floram@ufrrj.br

Acompanhe os números deste periódico no seu leitor de RSS