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Influência do Comprimento de Corpos-de-Prova na Obtenção do Módulo de Elasticidade Ec0

Influence of the Length of Test Specimens in Obtaining Modulus of Elasticity Ec0

RESUMO

As dimensões de corpos-de-prova para caracterização da madeira são estabelecidas sempre buscando situações em que seja anulada a interferência do atrito nas medidas de deformação. A NBR 7190 (ABNT, 1997Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. NBR 7190: Projetos de Estruturas de Madeira. Rio de Janeiro: ABNT. 1997.) - Anexo B adota corpos-de-prova para o ensaio de compressão paralela às fibras com relação 1:3 entre uma aresta da seção transversal (50 mm) e o comprimento, enquanto a COPANT 464 (COPANT, 1972Comisión Panamericana de Normas Técnicas - COPANT. COPANT 464: Método de determinación del la compresión axil o paralelo al grano. Buenos Aires: COPANT; 1972.) e ASTM D 143 (ASTM, 1982American Society for Testing and Materials - ASTM. ASTM D143: Standard methods of testing small clear specimens of timber. Philadelphia: ASTM; 1982.) estabelecem a de 1:4. Este trabalho objetivou determinar se as proporções 1:3, 1:4 e 1:5 nos corpos-de-prova, referentes aos comprimentos de 150, 200 e 250 mm, respectivamente, influenciam o Ec0 obtido na compressão paralela às fibras. As análises foram realizadas nas espécies Canelão (Nectandra membranacea), Corymbia citriodora e Angelim (Vatairea sp.). Os valores de Ec0 para as espécies citadas apresentaram-se estatisticamente equivalentes entre si, ao nível de 5% de significância, demonstrando que as variações nos comprimentos dos corpos-de-prova não afetaram esta propriedade.

Palavras-chave:
madeira; compressão paralela às fibras; módulo de elasticidade; comprimento de corpos-de-prova.

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