RESUMO
As técnicas modernas para estimar biomassa arbórea geralmente usam dados de sensoriamento remoto e modelos alométricos para validação, que relacionam parâmetros não destrutivos com a biomassa da planta, normalmente empregando diâmetro basal ou diâmetro à altura do peito e altura da planta. No bioma Caatinga, muitas plantas apresentam múltiplas ramificações, o que dificulta a medição do seu diâmetro, e ramos perdidos, de difícil correção. Assim, são necessários modelos adequados para plantas da Caatinga, além de estudos sobre a possibilidade de uso de outros parâmetros. Para este estudo, foram mensurados diâmetro basal de plantas e ramos, altura das plantas e área da copa de indivíduos de Croton sonderianus, e plantas foram coletadas e pesadas. Vários modelos clássicos e variações foram testados. Os melhores modelos foram variações de Naslund (R2 = 0,92; rmse = 1.221) e Schumacher & Hall (R2 = 0,92; rmse = 1.217). Altura das plantas e área da copa permitem estimar melhor a biomassa do que diâmetro basal de plantas ou ramos.
Palavras-chave:
modelos alométricos; Schumacher & Hall; Naslund