Resumo
Introdução:
O fisioterapeuta busca melhorar a aquisição das habilidades funcionais da criança com paralisia cerebral. São repassadas orientações importantes sobre o tratamento para as mães, que muitas vezes não são seguidas.
Objetivo:
Conhecer o significado do tratamento fisioterapêutico para a recuperação de crianças com diagnóstico de paralisia cerebral, partindo do olhar de suas mães; verificar se essas mulheres cumprem as orientações fisioterapêuticas no ambiente domiciliar.
Métodos:
Trata-se de um estudo qualitativo descritivo-exploratório. Foram realizadas entrevistas com 11 mães cuidadoras. A coleta de dados foi realizada por meio de uma entrevista semiestruturada baseada em perguntas norteadoras relacionadas ao significado da fisioterapia na vida da criança acometida sob o ponto de vista da mãe e sobre a continuidade do tratamento fora do ambiente ambulatorial. As entrevistas foram gravadas, transcritas, e analisadas com o Método da Análise do Conteúdo de Bardin.
Resultados:
Foi possível constatar que estas mulheres têm uma percepção positiva do tratamento fisioterapêutico na vida do filho; valorizam e reconhecem os benefícios do tratamento, enfatizando a recuperação da criança no aspecto físico, psicológico e social. Observou-se a conscientização dessas mulheres sobre o tratamento e sua continuidade domiciliar; elas se mostram disponíveis e ativas na execução das orientações passadas, demonstrando-se preocupadas em sempre oferecer auxílio em benefício do filho.
Conclusão:
O fisioterapeuta deve atuar de forma mais intensiva nos casos de não adesão ao tratamento domiciliar, buscando identificar a causa da não realização das atividades, orientando, aconselhando, e oferecendo suporte para sanar dúvidas e dificuldades enfrentadas por essas cuidadoras.
Palavras-chave:
Paralisia Cerebral; Reabilitação; Cuidadores; Relações Profissional-Família